"Tenho medo da graça que passa e não volta mais" (Sto. Agostinho)
Quanta alegria invadiu
meu coração ao ver meus irmãos, brasileiros, nas ruas de suas cidades. Eles
uniam suas forças ao clamor de uma nação massacrada pelo domínio de uma mídia
que deseja manipular-nos, contra a corrupção que invade os direitos
constitucionais e humanos dos brasileiros, em protesto à má distribuição de
renda em nossa nação... São inúmeros os clamores de nosso povo, mas não podemos
deixar que esse sonho de liberdade e direitos melhores morra nos combates e/ou
nas caminhadas.
Nosso povo se levantou em luta: “Verás que o filho teu
não foge a luta”, porém sem estar dotado de armas letais ou criminosas.
Saliento que somos munidos de uma só arma e ela se encontrará nas urnas do ano
de 2014. É hora de nos levantarmos contra o monopólio governamental de X ou Y
partidos e candidatos. É momento de mostra que nosso congresso é realmente casa
do povo e não simplesmente um local de nossos velhos exploradores – o congresso
brasileiro chegou a fechar suas portas aos jornalistas, tendo a coragem de
proibir-lhes de perguntarem diretamente aos(às) senadores(as) em momentos oportunos
sobre questões cruciais ao povo.
Ainda podíamos lembrar que é tempo de ergue a bandeira da
justiça apaixonada e orgulhosa de ser brasileiro, ao invés de chamar o país de “porra”
ou de “lixo”. É momento de perguntarmos que país é esse, mas sendo os muitos Paulo
Freire’s, Santos Dumont’s, Tiradentes’s, Machado de Assis’s, Oscar Neimeyer’s,
Silvio Santos’s... que arregaçaram suas mangas e fizeram do seu trabalho o
motivo de alegria de todos os brasileiros. Devemos esquecer a inveja dos países
desenvolvidos e tornar nossa história o principal motivo e força para transubstanciar
nosso lar brasileiro.
Finalmente, Chegou a oportunidade de fazer as principais
revoluções de um país, a sabre: da educação e da saúde – assim como nos lembra Leonardo
Boff. É hora de mostra que os estádios podem ficar vazios em jogos da seleção,
mas as escolas devem ser recheadas de alunos apaixonados pelo saber. É nossa
vida que está no seio do amor das vidas anônimas que se sacrificam dia-a-dia
nos trabalhos cotidianos e fazem dessa nação uma instituição histórica. É o
grande momento de nossa vida se configurar ao amor, cantado em nosso hino: “Nossa
vida no teu seio mais amores”.
JACKSON DE SOUSA BRAGA
COM O CORAÇÃO EM MANIFESTO, 18 de junho de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário